segunda-feira, 18 de agosto de 2008

E minha alma, sem luz nem tenda, passa errante, na noite má, à procura de quem me entenda e de quem me consolará...

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

infinita...

A dúvida é o preço da pureza.
E é inútil ter certeza.
É preciso não esquecer nada: nem a torneira aberta nem o fogo aceso, nem o sorriso para os infelizes nem a oração de cada instante. É preciso não esquecer de ver a nova borboleta nem o céu de sempre. O que é preciso é esquecer o nosso rosto, o nosso nome, o som da nossa voz, o ritmo do nosso pulso. O que é preciso esquecer é o dia carregado de atos, a idéia de recompensa e de glória. O que é preciso é ser como se já não fôssemos, vigiados pelos próprios olhos severos conosco, pois o resto não nos pertence.